quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Três barcos naufragaram nas últimas 24 horas na Baía de São Marcos

Três barcos naufragaram nas últimas 24 horas na Baía de São Marcos, no município de Raposa, na Região Metropolitana de São Luís. Foram barcos de pesca e dois ocorreram dia 21/12. Isso mostra o impacto que a natureza (força dos ventos) e falta de profissionalismo e regras rígidas na navegação local (mesmo a navegação de passageiros) têm nessas ocorrências. Graças a Deus não huve nenhuma vítima fatal.
 fonte: iMirante.com

Confira: http://imirante.globo.com/noticias/2011/12/21/pagina294211.shtml

Efetividade do espigão costeiro

O espigão costeiro foi "concluído". Na TV é veículada propaganda dessa conclusão e de que a segunda fase seria a construção de uma marina para barcos de pesca e passageiros. Se isso for/fosse verdade, talvez melhorasse a questão dos difícieis horários de embarque / desembarque das viagens devido à variação de marés. Mas parece que a concepção e efetividade da obra são duvidosas e o destino mais incerto ainda. Confira reportagens relacionadas a esse assunto no Jornal Pequeno:

http://www.jornalpequeno.com.br/2011/11/1/espigao-costeiro-nao-evita-o-avanco-do-mar-175591.htm

http://www.jornalpequeno.com.br/2011/11/8/que-sera-que-sera-176190.htm

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Problema com o catamarã Sabor de Mel

Hoje passei mais uma por teimosia. Teria que ir para Alcântara à tarde. Deixei de ir de ferry para ir de barco ou catamarã, para chegar mais rápido, e decidi pelo catamarã Sabor de Mel, visto que tenho coletado algumas ocorrências sobre o iate Imperador ultimamente. Saimos do terminal da Praia Grande somente com o motor. A viagem iniciou tranquila e eu achava que ia correr tudo bem pois o catamarã aparenta um bom estado. Ao chegar próximo do espigão costeiro, o condutor da embarcação LARGA O LEME para ir erguer  SOZINHO as velas do catamarã. Uma funcionária que vende passagens assumiu o leme enquanto ele levantava as velas. Nesse momento comecei a ficar preocupado, pois achava que havia mais um tripulante a bordo além do condutor, na parte da frente do catamarã. O condutor teve um pouco de dificuldade e demoroua erger as velas e em alguns momentos o catamarã parecia estar indo em direção às pedras do espigão costeiro. Após conseguir erguer as velas, ele reassumiu o leme mas pouco depois ouvimos um barulho e uma das velas folgou e começou a bater forte no teto. Todos ficamos nervosos. O condutor novamente largou o leme e a assistente assumiu. Ele estava bem nervoso e chegou a se desentender com a assistente em vez de tranquilizarem os passageiros. Depois, conversando com a funcionária, ela disse ser habilitada, mas perguntei por que ela não estava usando camisa padrão da Marinha Mercante. Resumindo, voltamos ao terminal da Praia Grande somente com o motor e a viagem foi cancelada. Eu mesmo já havia falado que não iria só com o motor. Para completar, para descer do catamarã tivemos que passar para outro que estava atracado e estava cerca de um metro de altura abaixo do nível da rampa, dificultando e tornando arriscado o desembarque. Este é mais um fato que não gostaria de ter passado e nem de postar aqui, mas infelizmente são frequentes.

 Catamarã Sabor de Mel com problema na vela, atracado ao lado do Turismar

 Passageiros reclamando com os responsáveis pela embarcação. A maioria teve que ficar em São Luis pois não dava mais tempo de pegar o ferry-boat

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Momento de poesia

"No mar tanta tormenta e tanto dano
Tantas vezes a morte apercebida;
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno?"

Camões, Os Lusíadas (canto I, 106)

(transcrito do livro Linha D'Agua: Entre Estaleiros E Homens Do Mar, de Amyr Klink)

sábado, 5 de novembro de 2011

Iate Imperador encalha superlotado

Conforme informado pela profa. Luisa, no dia 05/11/2011 o Iate Imperador saiu de Alcântara para São Luís às 06:00. O barco já saiu lotado ou até acima da lotação, com pessoas em pé, visto que a quantidade de passageiros no percurso Alcântara - São Luís no sábado é bem grande. A quantidade de coletes era visivelmente insuficiente para a quantidade de passageiros. Ao aproximar-se da Ponta d'Areia, que seria o local de desembarque, visto que a maré estava baixa, a embarcação mudou o rumo em direção à Beira-Mar, provavelmente para tentar atracar no terminal da Praia Grande, porém encalhou no meio do percurso. Mais uma vez nada foi informado aos passageiros sobre o que estava acontecendo. Alguns passageiros tentaram ligar para a Capitania e para o Corpo de Bombeiros, mas conseguiram contato apenas com o corpo de bombeiros, que após um bom tempo foi efetuar o resgate de passageiros até a Ponta d'Areia usando um bote, em grupos de cinco. Uma canoa pequena também ajudou no resgate. Levaram três horas ou mais até todos os passageiros estarem em terra. Alguns se mostravam bastante irritados. Gostaria de estar postando mais boas que más notícias neste blog, mas infelizmente essa realidade não muda.

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Lancha Diamantina volta a fazer viagens

A lancha Diamantina voltou a fazer viagens, creio que esta semana. Pelo relato dos colegas que vieram nela hoje, nenhuma melhoria visível foi notada, além do ar-condicionado que estava funcionando bem segundo informaram. Devem ter feito apenas uma reforma básica no motor ou algo similar. Não tenho informações se o retorno é definitivo ou se irão suspender novamente.

sábado, 1 de outubro de 2011

Problemas com velas e motor do Iate Barraqueiro

(Relato da profa. Georgiana)
Na viagem do Iate Barraqueiro do dia 01 de outubro sentido Alcântara - São Luís no horário das 6:00h, o mar estava agitado e com muito vento, assim as velas do barco rasgaram justamente na proximidade do canal do boqueirão (local mais perigoso da travessia), com a veemência da maré os motores não resistiram a pressão e pararam, e para piorar um navio fazia o percurso para o porto do Itaqui, se aproximando do barco. Foi um momento de grande desespero para os passageiros, que inicialmente não estavam entendendo nada, pois ainda não tinham sido avisados do acontecimento. Várias pessoas passaram mal, inclusive uma mulher grávida. O socorro, para alivio, veio com o barco Imperador que tinha saído de São Luis com destino a Alcântara, e rebocou o Barraqueiro de volta para Alcântara, não tendo assim nenhuma outra viagem para São Luis naquela manhã.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Lancha Diamantina suspende viagens à Alcântara (O Imparcial)

A lancha Diamantina suspendeu viagem desde 21/09/2011 conforme podem confirmar em notícia no site do Imparcial:

http://www.oimparcial.com.br/app/noticia/urbano/2011/09/27/interna_urbano,94744/embarcacao-da-empresa-pericuma-suspende-viagens-a-alcantara.shtml

Ou em cache: (arquivo PDF)

A lancha Diamantina, que estava tendo paradas constantes, precisa ser trocada por outra ou no mínimo de uma reforma geral para oferecer serviços com qualidade e segurança, o que creio que não é interesse da empresa. Será que vão dar o mesmo destino que foi dado para a antiga lancha Bahia Star, que foi alugada para a Petrobrás? Isso mostra o descaso dos prestadores desse serviço com os usuários. Não há lei que regulamenta a permissão e concessão para exploração do serviço de transporte hidroviário no nosso estado? Onde está o poder público? Será que está do lado dos prestadores de serviço ou do povo? Essa travessia São Luís - Alcântara tem MUITOS problemas e merece uma reportagem completa da mídia local.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Acidentes no transporte aquático: Acaso ou Descaso?


Quando falamos de segurança e prevenção de acidentes, lembramos logo de manutenção, vistoria, treinamento e informação. As estatísticas afirmam que 40% dos acidentes ocorrem por negligência da manutenção que normalmente são reflexo do descaso dos proprietários dos objetos principais envolvidos no acidente, muitas vezes empresários que só se interessam pelo lucro. Fatos recentes não faltam para reforçar essa tese, como o acidente no parque de diversões (RJ, 14/08) e tombamento do bonde em Santa Teresa (RJ, 27/08).
Um artigo da revista Previdência e Seguros (http://www.aerodinamica.com.br/PORTUGUES/seguro.html) mostra estatística em que o transporte aquático ocupa o 2º lugar em número de óbitos por milhões de passageiros, atrás do transporte automobilístico (1º lugar) e seguido pelo transporte ferroviário (3º lugar) e transporte aéreo (4º lugar, e considerado transporte mais seguro do mundo).
No transporte aéreo, segundo o site planecrashinfo.com, 56% dos acidentes ocorrem por falha humana, 12% por condições climáticas e 20% por falhas mecânicas, que é um percentual que ainda assusta, visto que esse setor já prima pela falha zero no que diz respeito a máquinas, com investimento alto em programas de manutenção rígidos e fiscalização constante.
Na minha opinião o transporte aquático não difere muito do aéreo no que diz respeito ao risco de morte, pois o mar ou rio reduz as chances de sobrevivência, independente do tipo de acidente ocorrido, assim como a altitude. O que difere é apenas o cuidado com a manutenção. Se não fosse isso, a aviação estaria numa posição pior que a navegação nas estatísticas mostradas nos parágrafos anteriores.
Mas parece que as empresas e autoridades ainda não acordaram para essa realidade. O que vemos é que o transporte aquático na maioria dos casos ainda é tratado como algo “trivial”, muitas vezes executado por pessoas ou empresas que o tratam de forma rudimentar, sem preparo adequado e às vezes até mesmo sem autorização; ou então que os problemas que presenciamos são “comuns” e “fazem parte” da realidade do transporte aquático. Concordar com isso é entregar a vida ao acaso.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Ônibus: o outro problema do embarque/desembarque na Ponta d’Areia

Mesmo o embarque sendo na Ponta d’Areia, a compra de passagens e concentração de passageiros começa sempre no terminal da Praia Grande (Rampa Campos Melo), visto que na Ponta d’Areia não é terminal e sim uma mera solução para que o embarque aconteça mesmo coma maré baixa na Praia Grande, portanto não tem guichês ou pessoas vendendo passagens. Para transportar os passageiros da Praia Grande até a Ponta d’Areia ou vice-versa, as empresas de navegação usam ônibus fretados ou próprios. O problema é que a  maioria dos ônibus trafega lotado ou em péssimas condições de conservação e atendimento, principalmente os ônibus da empresa Navegações Pericumã.
Na viagem que fiz nesta data, fomos até a Ponta d’Areia num dos ônibus da Navegações Pericumã (Lancha Diamantina), que é bem antigo e está em péssimo estado de conservação. Já é costume o motorista dirigir com imprudência em alta velocidade, realizando curvas e freadas bruscas, colocando em risco os passageiros. A novidade nesta data é que, além disso, ele quase cria uma briga de trânsito, colando atrás de um carro que estava na sua frente atrapalhando a sua “pressa”, além de proferir palavrões. Mais uma vez, onde está o respeito ao consumidor?
Um dos ônibus da NP. São tão antigos que ainda têm o nome do barco Mensageiro da Fé na pintura lateral.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Lancha Diamantina tem problemas e não faz a última viajem Alcântara – São Luís

Transcrevo aqui o relato que a profa. Suzany Batista enviou por e-mail:
-- Olá professor, passamos por mais um sufoco no dia 19 , 6ªfeira , a lancha quebrou e já tinham vendido as passagens. Os passageiros foram todos no imperador com passageiros que já tinham comprados também para o Imperador. Conclusão super lotação que nem deu para irmos nele e nem iria mesmo. Fomos (Eu, Lilian e Jean) de táxi até o Cujepe para pegarmos o Ferri, uma aventura... Depois deste ocorrido lembrei de nossas conversas e andei me informando como fazer a denuncia ao Ministério público, mandei um e-mail para o profº Zé Filho, pedindo um direcionamento, mas sei que podemos denunciar

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Mais uma do desembarque na Ponta d’Areia


Nesta data vim de Alcântara para São Luís na lancha Diamantina que saiu de lá às 17:00. O desembarque ocorreu na Ponta d’Areia. A novidade desta vez foi que só havia um dos velhos ônibus para levar todos os passageiros até a Beira-Mar, como de costume. Os passageiros foram “espremidos” no pequeno e desconfortável ônibus, sendo que algumas pessoas foram praticamente “penduradas” na porta. Onde está a qualidade de serviço? Não vamos nem tão longe... Onde está a dignidade do usuário desses serviços?

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Baldeação no embarque na Ponta d’Areia

Venho hoje relatar fato que já aconteceu antes e que com certeza é comum ocorrer. Comprei passagem para viajar de São Luis para Alcântara no barco Lusitana cuja partida seria às 07:00 da Ponta d’Areia. Detalhe: a maré estava seca na Beira-Mar e o horário dessa mesma viagem da lancha Diamantina seria às 10:00. Ao chegarmos na Ponta d’Areia no ônibus que leva os passageiros, vimos que o barco Lusitana estava no meio do mar, longe da praia, e que seríamos transportados pelo catamarã “Lua Nova” até o barco, para baldeação. Foi a segunda e última vez que passei por isso. São as coisas que a gente faz no ímpeto da vontade e do dever de trabalhar.  O embarque no catamarã é tumultuado, não há controle de lotação e de distribuição do peso no catamarã, que encalha antes de sair. São necessárias três ou mais viagens e baldeações para levar todos passageiros até o barco no meio do mar e o risco no momento da baldeação é grande, principalmente para idosos e crianças, devido ao balanço das duas embarcações, a diferença de altura das mesmas e aos tamanhos e obstáculos nas bordas. O resumo da história é que saímos da Ponta d’Areia quase 09:00, quando a saída prometida seria 07:00, após sermos expostos a todos esses riscos e desrespeitos à vida e direitos do consumidor.



terça-feira, 26 de julho de 2011

sábado, 23 de julho de 2011

Comandante do Corpo de Bombeiros inspeciona lanchas de resgate de vítimas e combate a incêndio

A Secretaria de Estado de Saúde doou duas lanchas ao Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão. Elas serão usadas pelo CBMA em operações de resgate de vítimas e combate a incêndio em embarcações, tanto em mar aberto como em rios e lagos. O comandante-geral do CBMA fez visita às instalações das duas lanchas para conferir a capacidade técnica e de operacionalização das mesmas.

Não queremos precisar, é claro, mas é muito bom saber que o Corpo de Bombeiros tem mais esses recursos para atuar em salvamentos, quando necessário. Anote os contatos do Corpo de bombeiros:
  • Geral: 193
  • Grupamento de Bombeiros Marítmos (GBMar - Ponta d'Areia): 3212-1532

.. e confirma notícia completa no iMirante:

http://imirante.globo.com/noticias/2011/07/23/pagina280274.shtml

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Iate Barraqueiro encalha na Ponta d’Areia

Retornando de Alcântara para São Luís, na viagem que saiu às 07:00 de Alcântara, o barco Barraqueiro começou a tocar em bancos de areia ao aproximar-se da Ponta d’Areia. Às 08:30, quando já deveríamos estar em terra, a viagem ficou bem lenta, até que o barco encalhou a uns 300 metros da praia. Nenhuma informação foi dada aos passageiros do que ocorreu ou do que seria feito dali em diante. Perguntando, soube que o barco só poderia sair dali por volta das 13:00, quando a maré já estaria enchendo. Uns pescadores em um barco pequeno a motor (tipo “biana”), vendo a situação, começaram a levar alguns passageiros até a praia. Durante a travessia do barco para a biana, o tumulto era formado e somente a muito custo idosos e mulheres com crianças (que deveriam ter prioridade) conseguiam embarcar.  Após três viagens, a biana também encalhou perto da praia sem conseguir levar todos passageiros. Após isso, dois integrantes da tripulação foram caminhando até a praia e mostrando aos passageiros que daria para sair com água acima dos joelhos. Como muitos passageiros estavam indo a pé (inclusive idosos e pessoas com criança), tirei o tênis, dobrei o pano da calça e entrei nessa saída louca. Molhei-me até quase na cintura em alguns pontos da travessia, enfrentamos alguns locais que tinham um pouco de correnteza, mas chegamos em terra. Só depois, vi quanto risco corremos ao fazer isso. Poderíamos cair em algum buraco, areia movediça e correr risco de afogamento.  Abaixo registrei as fotos de passageiros fazendo essa arriscada travessia e do colega “D.J.” ao telefone ao lado do barco encalhado, antes de entrar na travessia a pé.