Veja outra reportagem sobre o grande problema dos encalhes, no iMirante:
http://imirante.globo.com/noticias/2010/12/28/pagina262827.shtm
ou em cache: (arquivo PDF)
Fatos e informações sobre o transporte marítimo na Baía de São Marcos (São Luís, MA), em especial de São Luís a Alcântara.
terça-feira, 28 de dezembro de 2010
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Quatro embarcacos encalharam na bahia de São Marcos nesse domingo
Já está claro que a navegabilidade nas proximidades dos locais de embarque / desembarque de São Luís está bastante prejudicada, inviabilizando horários adequados para viagens e causando transtornos devido aos constantes encalhes. O espigão costeiro parece ser a solução mais adequada para esse problema, porém quando será que teremos ele pronto com a estrutura para embarque / desembarque? Veja a reportagem sobre esse assunto no site ENE10:
http://www.ene10.com/2010/12/27/quatro-embarcacoes-encalharam-na-bahia-de-sao-marcos-nesse-domingo-3548.htm
... ou em cache: (arquivo PDF)
http://www.ene10.com/2010/12/27/quatro-embarcacoes-encalharam-na-bahia-de-sao-marcos-nesse-domingo-3548.htm
... ou em cache: (arquivo PDF)
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Nova denúncia ao programa Balanço Geral
Nesta data enviei novo email ao programa Balanço Geral:
de Mauro Jansen para balancogeral@cidadesat.com.br data 3 de dezembro de 2010 12:38 assunto Transporte São Luís-Alcântara: a saga continua Sérgio Murilo, Em 20/09/2010 (mais de dois meses atrás) enviei denúncia sobre o a precariedade e descaso das autoridades em relação ao transporte marítimo São Luís-Alcântara-São Luís. Não vou repetir aqui todos os problemas que mencionei. Vou apenas dizer que os problemas e o descaso continuam. Hoje o barco em que vim ficou encalhado às 09:30 na Ponta da Areia e quem não quis se sujeitar a ficar aguardando até as 15:00 ou mais, saiu do barco a pé andando com água até a cintura. Deixo então algumas perguntas que ainda não têm resposta: - De quem é a responsabilidade pela fiscalização e garantia da segurança e qualidade da viagem e prevenção de acidentes e ocorrências como essa? - Por que não há serviço de resgate e fiscalização? - Por que a Capitania não controla a chegada e saída das embarcações assim como ocorre nos aeroportos: as embarcações só sairiam com a autorização da Capitania, que verificaria previamente as condições do mar, vento e do porto (como você mesmo mencionou quando comentou meu último e-mail)? As autoridades ainda não acordaram para esse problema que cresce, pois além dos moradores da cidade, é grande o número de pessoas de São Luís que trabalham em Alcântara (e vice-versa) que precisam fazer esse percurso diária ou semanalmente. Vou continuar denunciando e vou contar os dias até enviar outra denúncia para vocês Um grande abraço a você e sua equipe! -- Mauro Professor - IFMA - Campus Alcântara |
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Embarque na Ponta d’Areia
O terminal hidroviário da Praia Grande (rampa Campos Melo) já não é um lugar de muito conforto e qualidade, porém nada se compara ao embarque na Ponta d’Areia. As viagens nunca saem no horário marcado (sempre atrasam). Não há nenhum abrigo ou sombra para os passageiros esperarem. É um lugar estranho e isolado. Temos que colocar os pés na areia e muitas vezes na água. O encalhamento de embarcações é constante, obrigando o passageiro a esperar em terra (para embarque) ou dentro da embarcação (para desembarque). Não há nenhuma infra-estrutura para embarque e desembarque. Algumas pessoas dizem que há algum tempo atrás a Capitania proibiu o embarque e desembarque na Ponta d’Areia e todos os embarques eram no porto da Ponta da Espera, porém, pelo visto, tudo voltou para a Ponta d'Areia sem nenhuma mudança.
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Denúncia ao programa Balanço Geral
Nesta data, indignado com o último acontecimento, enviei o email abaixo ao programa Balanço Geral (TV Cidade / Rede Record – canal 6):
de Mauro Jansen para balancogeral@cidadesat.com.br data 20 de setembro de 2010 22:17 assunto Precariedade do transporte São Luís-Alcântara Ao programa Balanço Geral: Desde que comecei a trabalhar em Alcântara, tenho vivenciado e observado a precariedade do transporte São Luís-Alcântara, que é usado por moradores da cidade e várias outras pessoas que, assim como eu, também fazem esse percurso, seja a trabalho, passeio ou por necessidade. O curioso é que só "acordamos" para dessa realidade ao passar por uma situação de perigo como a que passei recentemente (o catamarã em que eu estava ficou à deriva no mar porque a vela, cheia de remendos, rasgou e o cabo do arranque do motor se partiu). Gostaria de registrar aqui essa realidade e sugerir que sua conceituada equipe de jornalismo considere a possibilidade de fazer uma reportagem sobre a mesma: - As embarcações (lanchas, barcos de madeira e catamarã) não oferecem o mínimo de conforto e segurança aos passageiros, além de trafegarem muitas vezes na lotação máxima ou acima desta (visto que vão passageiros em pé); - A quantidade de embarcações que fazem essa viagem não atende à demanda de passageiros; - A tripulação não tem preparo para prestar atendimento de qualidade aos passageiros e turistas e muito menos primeiros socorros; - A conservação das embarcações é péssima, o que mostra que o lucro é apenas para enriquecimento dos donos, que no caso da principal empresa, comenta-se que são políticos. Uma das lanchas tem 36 anos; - Não há local específico para cargas e bagagens nas embarcações: elas ficam amontoadas no meio da passagem e a bagagem de mão no colo, no chão, ou pior, ocupando cadeiras; - A infra-estrutura portuária também não é nada boa, principalmente quando o embarque/desembarque é feito na Ponta da Areia; - Não há serviço de resgate ou salvamento rápido em casos como esse: não há embarcação de prontidão para efetuar reboque, salvamento ou resgate emergencial, seja da Capitania dos Portos ou outro órgão; - Ao ligar para a Capitania dos Portos no meio de uma emergência, eles se preocupam mais em registrar a ocorrência, fazendo um verdadeiro interrogatório para coletar os dados do reclamente e da ocorrência, em vez de priorizar buscar uma solução para o resgate e salvamento; - Quanto aos coletes salva-vidas, estes estão em péssimas condições (sujos, com mofo, baratas, nó, ou deteriorados), em local de difícil acesso em algumas embarcações, e não há recomendação nem fiscalização sobre a obrigatoriedade de uso, nem nas embarcações menores. O pior de tudo é que não temos outra opção de viagem que seja rápida e viável, pois a viagem por ferry boat se torna mais cara e demorada, por não haver transporte coletivo direto e regular do Cujupe até Alcântara, e por causa das da má condição da estrada. Espero que medidas sejam tomadas antes que ocorra outro acidente com vítimas como já ocorreu anos atrás com a lancha "Bate-Vento" . Espero também que com a reforma da estrada Cujupe-Alcântara alguma empresa ofereça transporte terrestre São Luís-Alcântara-São Luis via ferry boat, como já existe para cidades próximas ao Cujupe como Bequimão e Pinheiro. Do contrário, de que adianta propaganda dos atrativos turísticos da cidade de Alcântara se a primeira (má) impressão que o turista tem é na viagem. Assim como no transporte aéreo, no marítimo também não podemos contar com a sorte e sim buscar falha zero. Links e notícias relacionadas: http://www.jornalpequeno.com.br/2009/9/11/Pagina121844.htm http://imirante.globo.com/noticias/2009/09/10/pagina214018.shtml http://www.youtube.com/watch?v=cXnUIqnsJqY Saudações, -- Mauro Henrique Jansen Pereira Professor - Área: Informática/Software Livre IFMA - Campus Alcântara |
O apresentador do programa (Sérgio Murilo) comentou a denúncia logo no dia seguinte ao envio do email, por, dando bastante ênfase ao problema por vários minutos e cobrando ações da Capitania dos Portos.
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Catamarã "Turismar" fica à deriva na baía de São Marcos
Nessa viagem Alcântara-São Luís, primeiro a vela do catamarã rasgou. Após tentarem amarrar e continuar viagem por duas vezes, acabamos viajando só com o motor, que estava parando seguidamente. No início as pessoas não estavam se dando conta da situação, mas depois a inquietação dos passageiros foi crescendo. Numa dessas paradas, ao tentarem o arranque novamente, o cabo do arranque arrebentou e ficamos à deriva no mar. A sorte é que já tínhamos passado da parte mais agitada e perigosa. Já estávamos próximo à praia da Guia. A preocupação foi geral na embarcação. Liguei para a Capitania dos Portos-MA um pouco nervoso e na esperança que mandassem resgate. Começaram a me pedir vários dados que achei desnecessário nessa situação (nome, endereço, telefone, RG, etc.) e disseram que a Capitania não tem embarcação para resgate e que primeiro os responsáveis pela embarcação é que teriam que tomar providências. Outro passageiro ligou já bem nervoso e então disseram que iriam ao cais ver se algum barco poderia ir fazer o resgate. O dono do barco Imperador, que na época era responsável pelo Turismar, disse que iria mandar o barco Imperador para fazer o reboque, mas este não apareceu. Um barco de pesca foi que nos rebocou com uma corda até próximo da praia da Ponta d’Areia, com muita dificuldade e após isso um outro catamarã (Netuno) levou os passageiros até a praia em duas viagens. Esse foi o maior sufoco que já passei nas minhas viagens e que não desejo a ninguém. Como sempre, a tripulação não dá nenhuma informação e não tem preparo para lidar com os passageiros nessas situações. Não nos instruíram a usar coletes. Não tranqüilizaram. Ficam as perguntas: Onde está a fiscalização da conservação das embarcações feita pela Capitania? Por que não é obrigatório toda embarcação portar dois motores? Por que não há um “kit” e preparo da tripulação para lidar com situações desse tipo? Um cabo de arranque sobressalente talvez resolvesse a situação. Por que não é obrigatório e cobrado pela tripulação o uso do colete salva-vidas, pelo menos por quem viaja no lado externo das embarcações?
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
A lancha "Bahia Star"
Não cheguei a registrar em foto, mas a lancha Bahia Star, da Navegações Pericumã, tinha na cabine de comando placa que informa o ano de sua fabricação: 1974. Metade do convés tinha cobertura integrada ao chassi da lancha e equipada com ar-condicionado que raramente funcionava e a outra metade (parte traseira ou popa) era para a viagem “ao ar livre” e tinha uma cobertura feita com armações de ferro e lona que inclusive caiu sobre os passageiros em 09/2009. Um dos registros que fiz foi da porta que dá acesso à parte interna da lancha. Essa emperrava e sempre os passageiros tinham dificuldade de abri-la devido à maçaneta minúscula que fazia parte da mesma. Num acidente isso seria um desastre. Para nossa sorte (não sei se é certo dizer isso), ela foi desativada das viagens São Luis – Alcântara, ficando apenas a lancha Diamantina. Segue a foto da porta e da lancha:
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Motor do Iate Imperador pára no meio da travessia
(Relato do professor Herliton) Nesta viagem que ele fazia de São Luis para Alcântara no iate Imperador, o motor do barco parou em alto mar e o pânico foi gerado entre os passageiros devido ao balanço da embarcação. O barco seguiu viagem até o terminal da Praia Grande somente com as velas. Ele notou nesse dia que os próprios passageiros têm um preconceito com o uso de coletes nessa situação, achando que se alguém coloca o colete, está levando azar para a viagem ou está passando um clima de insegurança aos outros passageiros. Se isso fosse verdade, então porque o nome colete “salva-vidas”? E onde está a fiscalização da Capitania? Precisamos mudar essa realidade.
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